O Rio de janeiro continua lindo...
Pois é, continua mesmo. Foi a primeira vez que eu fui pra cidade maravilhosa, conferir o show de fogos de copacabana ao vivo e a cores e não pela televisão como fazia todos os outros anos.
É realmente uma das coisas mais lindas que eu já ví. A praia estava completamente lotada e todos juntos de frente para o oceano admirando aquele show de luzes no céu escuro.
Essa viagem não foi nada programada. Nós realmente achamos que íamos ficar em São Paulo quando o Bica ligou na manhã do dia 31/12/2009 para convencer o Cacá a viajar. Eu estava em casa fazendo aquela faxina de fim de ano e o Cacá estava trabalhando, mas o Bica conseguiu convencê-lo e aí começou a correria para arrumar tudo para a viagem.
Então foi às 16h15 que saimos de São Paulo em direção a Via Dutra para seguirmos ao nosso destino. A estrada estava vazia, uma beleza, fomos tranquilos e só paramos uma vez para o pipi stop e comer um espetinho de frango no Graal pois estávamos todos de estômago vazio. (Coisa de pobre eu sei, mas vocês ainda não viram nada).
Chegamos no Rio por volta das 9 e pouco, e começamos a procurar o caminho para Copacabana. Só que aquela cidade é mega complicada. As placas, em sua maioria, são em cima das entradas. Se você avista uma placa mostrando copacabana, a outra só aparece daqui a 1 km no mínimo. Nos perdemos diversas vezes, por conta disso conhecemos vários lugares legais no Rio, passamos o maior aperto no primeiro dia, "dormimos" no carro, "acordamos" 5h30 e fomos ao pão de açúcar. Vímos o sol nascer na praia vermelha que estava deserta, andamos mais um pouquinho de carro e fomos a praia do Flamengo. Nadamos, comemos salgadinhos, tomamos refri, ficamos nos bronzeando, foi muito gostoso. Depois saimos em busca de um hotel. Não encontravamos nada, nos perdemos de novo, andamos horrores naquela Av. Brasil, tivemos que comer no Bobs pois estávamos desmaiando, e depois de muito perguntar nos hotéis que eram caros pra caramba e estavam cheios, conseguimos um motel, e foi ali mesmo. Além de barato descolamos até uma hidro.
Nesse dia (sexta, 1º de janeiro) capotamos assim que tomamos banho. Ninguém conseguiu sair nem pra jantar.
Já no sábado, acordamos umas 9h30, tomamos café e fomos para a praia do Leblon. Ficamos a tarde inteirinha tomando sol, dávamos uma molhadinha nas canelas e voltávamos, porque o mar lá é muito forte e toda a vez que nos metíamos a besta e entrávamos na água, levávamos um tombo com a força da água e éramos empurrados até a areia. Era hilário os quatro cavalões levando vários tombos naquela praia.
Á noite voltamos para o mesmo motel no centro, tomamos o nosso banho e saímos para jantar. Comemos pizza na Domino's e fomos para a ponte Rio/Niterói conhecer a cidade. Chegando em Niterói vimos a primeira praia que estava absurdamente suja, não soubemos nem o nome do lugar, quando nos aproximamos do mar o Cacá ainda pisou em um peixe baiacú que estava morto e ficou morrendo de medo de ter se envenenado! hahaha.
Chegamos no motel umas 2h30 e acordamos as 9:30 de novo para o café. Saimos de lá umas 11h30 e fomos em direção à Praia Vermelha achando que ia estar vazia, mas... Eu nunca ví tanta gente em tão pouco espaço. O Boqueirão ficou no chinelo. Tinha tanta gente na água, não dava pra nadar, o pessoal se roçava, a praia estava sujíssima, e ainda tinha o povo do blondor, que se besuntava de descolorante para ficar loiro. Tomamos coragem para entrar na água e no primeiro mergulho saí loira. Não tinha condições, o pessoal mergulhava no meio das suas pernas, as tiazinhas que não sabiam nadar pegavam uma marolinha e já se agarravam no seu braço. Não ficamos mais que 10 minutos lá e voltamos para a praia do flamengo que estava bem sujinha também, mas teve um ponto que deu pra nadar.
Quando fomos perceber as horas já eram 5h e corremos pro carro para vir embora. Chegamos em casa quase 2h e até arrumar a mochila pro trabalho, colocar meu bebê pra dentro, dar comida pra toda bixarada e ainda tomar banho pra tirar o kilo de areia que eu tinha no biquini, já eram quase 3h. Agora estou eu aqui, digitando como uma doida essa nossa virada pra não capotar aqui na minha cadeira mesmo.
